Seleccionado novo logotipo para os produtos biológicos da UE
Os partidos Verdes europeus assinaram uma resolução comum que visa impedir o cultivo na UE de uma nova espécie de batata transgénica autorizada pelas autoridades comunitárias.

Os partidos Verdes europeus, reunidos desde sexta-feira em Barcelona, assinaram este domingo uma resolução comum que visa impedir o cultivo na União Europeia de uma nova espécie de batata transgénica já autorizada pelas autoridades comunitárias.

O deputado português do Partido Ecologista Os Verdes (PEV) Francisco Madeira Lopes, que participou na reunião, disse à TSF que cultivar a nova batata transgénica num campo agrícola «pode conduzir à extinção de determinadas espécies, designadamente insectos», para além de ter «implicações económicas».

Além disso, acrescentou, existe ainda a «dependência que o agricultor fica da patente quando opta por produzir transgénicos», uma «questão política» que «não é indiferente» para o PEV.

Para Madeira Lopes, nesta altura é prematuro colocar os transgénicos «no campo agrícola e à mesa dos consumidores».

«Não está aqui em causa apenas a questão da batata chegar ou não à mesa do consumidor, mas também a questão da influência que tem em termos de ecossistemas de fauna, da flora e dos próprios produtos regionais que sofrem quando deixam de ser plantados para serem substituídos» por Organismos Geneticamente Modificados, reforçou.

A Comissão Europeia autorizou, no início do mês, o cultivo e comercialização de organismos geneticamente modificados UE, no primeiro caso a batata Amflora e no segundo três variedades de milho. A batata Amflora pode ser cultivada para fins industriais e a sua fécula poderá ser usada em rações.

Fonte TSF 21-03-2010

 

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