Meta-análise conclui que milhares de mortes poderiam ser prevenidas todos os anos se as pessoas consumissem menos 5g de sal por dia. A ligação entre o consumo excessivo de sal e a doença cardiovascular e enfarte tem sido estabelecida por vários estudos científicos. O consumo médio de sal na maioria dos países Ocidentais é de 10g por dia e a diferença entre os níveis mais elevados e os mais reduzidos é de cerca de 5g. A OMS aconselha um consumo máximo de 5g por dia.
O IFST Britânico, Institute of Food Science & Technology, publicou recentemente uma declaração informativa actualizada acerca do sal e redução do seu consumo – um dos assuntos mais populares na indústria alimentar neste momento. A publicação confirma que o crescente consenso científico de que a redução do consumo de sal (sódio) constitui uma medida saudável para muitas pessoas, dado que essa redução pode ser alcançada sem pôr em causa assuntos de segurança.
Para além do impacto óbvio no sabor, o sal desempenha uma vasta gama de outras funções. Em produtos cárneos processados, por exemplo, o sal está implicado na activação de proteínas para aumentar a actividade de captação de água, melhora as propriedades de textura das proteínas, auxilia na formação de massas estáveis com a gordura e prolonga a vida de prateleira devido aos seus efeitos anti-microbacterianos.
“Se a redução do sal for atingida sem comprometer a segurança microbiológica, nenhum segmento da população será prejudicado, uma vez que os que acham determinados produtos alimentares com redução de sal com menos palatibilidade têm a liberdade de adicionar sal de mesa antes do seu consumo”, declarou o IFST.
É claro que o sódio e o cloro são nutrientes vitais e são necessários para o normal funcionamento do organismo. No entanto, os defensores da redução do consumo de sal consideram que o consumo médio diário de sal no mundo ocidental, entre os 10 e os 12g, é muito elevado. A pressão junto da indústria alimentar para a redução do teor de sal nos seus produtos e a recomendação da FSA Britânica (UK Food Standards Agency) de 6g de sal por dia para a população geral é compreendida como um objectivo mais realístico para os próximos 5 anos do que o limite ideal saudável.
“A UK Food and Drink Federation tem respondido positivamente às recomendações da FSA”, afirmou o IFST.
No Reino Unido, Irlanda e EUA, mais de 80% do consumo de sal provém de alimentos processados, com 20% através da carne e produtos cárneos e cerca de 35% através de cereais e produtos derivados.
No entanto, nem todos concordam com a ciência por detrás das alegações das campanhas da redução do consumo de sal. Robert Speiser, director da EuSalt, afirma que discorda completamente com a necessidade de restrições no consumo de sal, preocupando-se com o facto das entidades reguladoras, como a FSA no Reino Unido, se focarem apenas em certos estudos científicos e negligenciando outros.
O IFST chegou às mesmas conclusões que a FSA e outras autoridades como o UK Scientific Advisory Committee on Nutrition (SACN) e a American Public Health Association, conclusões essas que revelam que a ciência não fundamenta a redução do consumo de sal.
“Reconhecendo que na ciência, e especialmente nas controvérsias de nutrição/saúde, nada pode ser conclusivamente provado, cada um tem que fazer o melhor julgamento possível no momento. (...)"
Actualmente, isto envolveria:
Encorajamento da indústria alimentar para reduzir o teor de sal dos produtos alimentares preparados e processados, tendo em conta os limites técnicos e de segurança alimentar, e/ou oferecer escolha alternativa de produtos com baixo teor de sódio/sal;
Rotulagem adequada relativamente ao sódio/sal de modo a fornecer informação suficiente e compreensível para o exercício da escolha informada;
Aconselhamento médico apropriado a idosos hipertensos e a pais preocupados com a alimentação dos seus filhos.
Fonte: IFST Information Statement
Para além do impacto óbvio no sabor, o sal desempenha uma vasta gama de outras funções. Em produtos cárneos processados, por exemplo, o sal está implicado na activação de proteínas para aumentar a actividade de captação de água, melhora as propriedades de textura das proteínas, auxilia na formação de massas estáveis com a gordura e prolonga a vida de prateleira devido aos seus efeitos anti-microbacterianos.
“Se a redução do sal for atingida sem comprometer a segurança microbiológica, nenhum segmento da população será prejudicado, uma vez que os que acham determinados produtos alimentares com redução de sal com menos palatibilidade têm a liberdade de adicionar sal de mesa antes do seu consumo”, declarou o IFST.
É claro que o sódio e o cloro são nutrientes vitais e são necessários para o normal funcionamento do organismo. No entanto, os defensores da redução do consumo de sal consideram que o consumo médio diário de sal no mundo ocidental, entre os 10 e os 12g, é muito elevado. A pressão junto da indústria alimentar para a redução do teor de sal nos seus produtos e a recomendação da FSA Britânica (UK Food Standards Agency) de 6g de sal por dia para a população geral é compreendida como um objectivo mais realístico para os próximos 5 anos do que o limite ideal saudável.
“A UK Food and Drink Federation tem respondido positivamente às recomendações da FSA”, afirmou o IFST.
No Reino Unido, Irlanda e EUA, mais de 80% do consumo de sal provém de alimentos processados, com 20% através da carne e produtos cárneos e cerca de 35% através de cereais e produtos derivados.
No entanto, nem todos concordam com a ciência por detrás das alegações das campanhas da redução do consumo de sal. Robert Speiser, director da EuSalt, afirma que discorda completamente com a necessidade de restrições no consumo de sal, preocupando-se com o facto das entidades reguladoras, como a FSA no Reino Unido, se focarem apenas em certos estudos científicos e negligenciando outros.
O IFST chegou às mesmas conclusões que a FSA e outras autoridades como o UK Scientific Advisory Committee on Nutrition (SACN) e a American Public Health Association, conclusões essas que revelam que a ciência não fundamenta a redução do consumo de sal.
“Reconhecendo que na ciência, e especialmente nas controvérsias de nutrição/saúde, nada pode ser conclusivamente provado, cada um tem que fazer o melhor julgamento possível no momento. (...)"
Actualmente, isto envolveria:
Encorajamento da indústria alimentar para reduzir o teor de sal dos produtos alimentares preparados e processados, tendo em conta os limites técnicos e de segurança alimentar, e/ou oferecer escolha alternativa de produtos com baixo teor de sódio/sal;
Rotulagem adequada relativamente ao sódio/sal de modo a fornecer informação suficiente e compreensível para o exercício da escolha informada;
Aconselhamento médico apropriado a idosos hipertensos e a pais preocupados com a alimentação dos seus filhos.
Fonte: IFST Information Statement
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