A 20 de Abril de 2010, a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) foi convidada a pronunciar-se, com urgência, pela Comissão Europeia sobre os possíveis riscos para a saúde pública e animal, na União Europeia (UE), face a uma eventual contaminação da cadeia alimentar decorrente das cinzas provenientes da erupção do vulcão “Eyjafjallajökull”, na Islândia.
A falta de dados sobre a composição das cinzas que caíram na UE, levou a EFSA a focar a sua avaliação no fluoreto, composto que tem sido identificado em estudos publicados sobre anteriores erupções vulcânicas como o principal componente que poderia causar risco a curto prazo para a segurança alimentar.
Assim, a EFSA concluiu que o risco potencial representado pelo fluoreto nas cinzas vulcânicas na UE, através da contaminação da água potável, frutas, legumes, leite, peixe, carne e alimentos para animais na UE, é insignificante. Por conseguinte, o risco para a saúde humana e animal, devido a esta queda de cinzas, não deve ser considerado preocupante.
O Fluoreto não é essencial para o crescimento e desenvolvimento humano, mas é benéfico na prevenção da cárie dental. A ingestão excessiva de fluoreto pode levar à fluorose dentária e, a longo prazo, reduzir a resistência óssea e aumentar os riscos de fractura e fluorose esquelética.
O nível máximo de ingestão de fluoreto por dia, para crianças, é de 0,10 mg / kg de peso corporal (pc) e, para os adultos, é de 0,12 mg / kg de peso corporal/dia. Para os animais terrestres, o máximo tolerável de fluoreto em alimentos é de 40 mg/ kg de ração para bovinos e equinos e 60 mg / kg de ração para ovinos.
A intoxicação aguda por fluoreto pode ter efeitos graves em seres humanos e animais; porém, tais acontecimentos, relacionados com a ingestão de cinzas vulcânicas, são raros.
A EFSA reconhece a existência de uma série de incertezas, como a dispersão de cinzas no ar, a quantidade de cinza que caiu na UE, sobre a sua composição e as áreas geográficas potencialmente afectadas.
À medida que forem sendo monitorizados os dados disponíveis sobre os níveis de deposição das cinzas vulcânicas e a sua composição na UE, se os dados indicarem que foram excedidos limites toxicológicos, a EFSA reavaliará os riscos associados, emitindo novos pareceres.
http://www.efsa.europa.eu/en/scdocs/scdoc/1593.htm
EFSA 26-04-2010
Assim, a EFSA concluiu que o risco potencial representado pelo fluoreto nas cinzas vulcânicas na UE, através da contaminação da água potável, frutas, legumes, leite, peixe, carne e alimentos para animais na UE, é insignificante. Por conseguinte, o risco para a saúde humana e animal, devido a esta queda de cinzas, não deve ser considerado preocupante.
O Fluoreto não é essencial para o crescimento e desenvolvimento humano, mas é benéfico na prevenção da cárie dental. A ingestão excessiva de fluoreto pode levar à fluorose dentária e, a longo prazo, reduzir a resistência óssea e aumentar os riscos de fractura e fluorose esquelética.
O nível máximo de ingestão de fluoreto por dia, para crianças, é de 0,10 mg / kg de peso corporal (pc) e, para os adultos, é de 0,12 mg / kg de peso corporal/dia. Para os animais terrestres, o máximo tolerável de fluoreto em alimentos é de 40 mg/ kg de ração para bovinos e equinos e 60 mg / kg de ração para ovinos.
A intoxicação aguda por fluoreto pode ter efeitos graves em seres humanos e animais; porém, tais acontecimentos, relacionados com a ingestão de cinzas vulcânicas, são raros.
A EFSA reconhece a existência de uma série de incertezas, como a dispersão de cinzas no ar, a quantidade de cinza que caiu na UE, sobre a sua composição e as áreas geográficas potencialmente afectadas.
À medida que forem sendo monitorizados os dados disponíveis sobre os níveis de deposição das cinzas vulcânicas e a sua composição na UE, se os dados indicarem que foram excedidos limites toxicológicos, a EFSA reavaliará os riscos associados, emitindo novos pareceres.
http://www.efsa.europa.eu/en/scdocs/scdoc/1593.htm
EFSA 26-04-2010
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