ASAE fiscaliza restauração, hotelaria e lojas em Fátima desde 2006
A restauração, a hotelaria e as lojas de brindes em Fátima têm sido sistematicamente fiscalizadas pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), organismo que tem registado uma «clara diminuição» das infracções verificadas nos últimos anos.

Dados da ASAE, a que a agência Lusa teve acesso, indicam que as acções deste organismo decorreram, desde 2006, em Maio e Outubro, os meses religiosamente mais significativos e que mais pessoas levam a Fátima.

Desde então, as infracções que são mais frequentemente identificadas pela ASAE, e alvo de contra-ordenações, são a falta de requisitos em géneros alimentícios, de asseio e higiene, de formação do pessoal, de licença, de livro de reclamações, de condições higio-sanitárias e de afixação de preços.

Outra infracção também identificada, e considera crime, é a existência de produto alimentar falsificado, corrupto ou avariado.

Infracções em queda

Em Maio de 2006, a ASAE identificou 371 infracções, tendo resultado 953 quilos de material apreendido, no valor de 5 788 euros.

Santuário de Fátima Em Outubro do mesmo ano, as infracções detectadas foram 249, no âmbito das quais foram apreendidos 1 104 quilogramas de material, num total de 2 526 euros.

Em 2007, a ASAE realizou uma operação de âmbito distrital, em Maio, tendo resultado em 658 infracções, 1 725 quilos de material apreendido, no valor de 111 403 euros.

Em Outubro, as infracções foram 83, 107 os quilos de material apreendido, num total de 858 euros.

Já em 2008, a ASAE realizou apenas uma acção em Fátima, na qual foram identificadas 74 infracções. Os 158 quilos de produtos apreendidos totalizavam 526 euros.

A mais recente acção foi levada a cabo em Maio do ano passado e na mesma foram registadas 17 infracções, tendo sido apreendidos 18 quilos de material, no valor de 489 euros.

Os registos realizados nos últimos anos satisfizeram a ASAE, que sublinha a «clara diminuição da incidência de infracções verificadas» desde 2006.

Controlo apertado diminui a venda de produtos portugueses

Graças ao forte controlo do comércio, não só pela ASAE mas também pelo Santuário e pela Câmara Municipal, a certificação e venda de artigos religiosos produzidos em Fátima foi abandonada.

O forte controlo das instituições, de forma a evitar dar uma imagem negativa do local, aumentou a importação de produtos do estrangeiros, que são os mais vendidos.

FONTE LUSA 03-05-2010

 

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