A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde concluiu que metade dos hospitais visitados não reviu, pelo menos uma vez por semana, o plano de tratamento alimentar dos doentes desnutridos e que a grande maioria não dispõe de utensílios adequados.
A acção da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), divulgada no seu relatório de actividades relativo a 2009, teve como objectivo verificar a alimentação dos doentes internados nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e envolveu 92 unidades hospitalares.
Das unidades hospitalares analisadas, 29 situam-se na área da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, 29 na ARS Centro, 27 na ARS Norte, cinco na ARS do Alentejo e dois na ARS Algarve.
A IGAS identificou e avaliou os mecanismos adoptados pelos estabelecimentos hospitalares para «garantirem e adequarem a alimentação ao estado de saúde de cada doente internado e de assegurarem a sua efectiva nutrição no momento das refeições», refere o relatório.
Em termos globais, o grau de cumprimento das recomendações efectuadas no âmbito da ação foi «positivo», pois 92 por cento das unidades hospitalares que compõem o universo executaram-mas acima de 50 por cento.
No entanto, «a maioria (51 por cento) não cumpriu a recomendação de rever e ajustar, pelo menos uma vez por semana, o plano de tratamento nutricional dos doentes desnutridos ou em risco de desnutrição», salienta a IGAS.
Sobras nos tabuleiros
Apenas 28 por cento dos hospitais avalia o volume de sobras por tabuleiro de forma «permanente e sistemática» para garantir a eficácia do registo da ingestão alimentar por doente (e não apenas nas situações em que o risco nutricional já se encontra diagnosticado) e garante que o volume de nutrientes não absorvidos é devidamente anotado no processo clínico do doente.
«A grande maioria não dispõe, nem adquiriu utensílios adequados à alimentação de doentes com necessidades especiais», salienta a IGAS.
A média de nutricionistas/dietistas é de três profissionais por cada unidade inquirida, sendo que nas regiões do Norte e Centro existe um profissional por cada 100 camas, enquanto no Sul esse número desce para 71, o que demonstra que esta região dispõe de mais 30 por cento de profissionais nesta área, acrescenta.
Ainda segundo a IGAS, apenas três em cada dez hospitais visitados avalia o risco nutricional no momento da admissão dos doentes.
Na generalidade, as entidades dispõem dos meios técnicos necessários para assegurar a implantação das boas práticas nutricionais e o cumprimento das normas aplicáveis quanto à higiene e segurança alimentar.
No entanto, alguns dos serviços de nutrição padecem de limitações em termos de recursos humanos e logísticos.
Fonte Lusa 09-05-2010
Das unidades hospitalares analisadas, 29 situam-se na área da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, 29 na ARS Centro, 27 na ARS Norte, cinco na ARS do Alentejo e dois na ARS Algarve.
A IGAS identificou e avaliou os mecanismos adoptados pelos estabelecimentos hospitalares para «garantirem e adequarem a alimentação ao estado de saúde de cada doente internado e de assegurarem a sua efectiva nutrição no momento das refeições», refere o relatório.
Em termos globais, o grau de cumprimento das recomendações efectuadas no âmbito da ação foi «positivo», pois 92 por cento das unidades hospitalares que compõem o universo executaram-mas acima de 50 por cento.
No entanto, «a maioria (51 por cento) não cumpriu a recomendação de rever e ajustar, pelo menos uma vez por semana, o plano de tratamento nutricional dos doentes desnutridos ou em risco de desnutrição», salienta a IGAS.
Sobras nos tabuleiros
Apenas 28 por cento dos hospitais avalia o volume de sobras por tabuleiro de forma «permanente e sistemática» para garantir a eficácia do registo da ingestão alimentar por doente (e não apenas nas situações em que o risco nutricional já se encontra diagnosticado) e garante que o volume de nutrientes não absorvidos é devidamente anotado no processo clínico do doente.
«A grande maioria não dispõe, nem adquiriu utensílios adequados à alimentação de doentes com necessidades especiais», salienta a IGAS.
A média de nutricionistas/dietistas é de três profissionais por cada unidade inquirida, sendo que nas regiões do Norte e Centro existe um profissional por cada 100 camas, enquanto no Sul esse número desce para 71, o que demonstra que esta região dispõe de mais 30 por cento de profissionais nesta área, acrescenta.
Ainda segundo a IGAS, apenas três em cada dez hospitais visitados avalia o risco nutricional no momento da admissão dos doentes.
Na generalidade, as entidades dispõem dos meios técnicos necessários para assegurar a implantação das boas práticas nutricionais e o cumprimento das normas aplicáveis quanto à higiene e segurança alimentar.
No entanto, alguns dos serviços de nutrição padecem de limitações em termos de recursos humanos e logísticos.
Fonte Lusa 09-05-2010
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