
Moçambique defende acções conjuntas para uma melhor coordenação das políticas agrícolas em África com vista à segurança alimentar.
Durante a Conferência, o secretário permanente do Ministério da Agricultura de Moçambique, Daniel Clemente, defendeu que os governos devem garantir uma cooperação segura e eficaz para o desenvolvimento da agricultura no continente.
Durante a Conferência, o secretário permanente do Ministério da Agricultura de Moçambique, Daniel Clemente, defendeu que os governos devem garantir uma cooperação segura e eficaz para o desenvolvimento da agricultura no continente.
Daniel Clemente disse que as mudanças climáticas e o aumento dos preços dos produtos têm colocado grandes desafios a Moçambique relativamente à segurança alimentar. Em 2008, a agricultura contribuiu com cerca de 12 por cento para o Produto Interno Bruto (PIB), esclareceu.
Para ultrapassar a situação, salientou o representante moçambicano, o Governo relançou a segunda época da campanha agrícola em todo país, com o objectivo dos agricultores aproveitarem para aumentar a produção, principalmente nas zonas baixas.
Moçambique tem estratégia para a redução da fome
Moçambique tem uma estratégia clara para a redução da fome “que está agora a ser implementada ” acrescentou.
“O balanço feito aponta para que Moçambique é sustentável e auto-suficiente na produção do milho e de tubérculos, mas temos problemas na produção de trigo e arroz. O nosso défice tem cerca de 300 toneladas de arroz e cerca de 400 de trigo e a tendência é para inverter a situação até 2011”, sublinhou. Moçambique tem programas específicos de investigação, tanto para a cultura do arroz como para a de trigo. Além disso, salientou Daniel Clemente,” tem um conjunto de acções para tornar a agricultura mais competitiva no sentido de resolver os problemas da fome”.
O ministro da Agricultura, Ambiente, Desenvolvimento Rural e dos Recursos Marinhos de Cabo Verde, José Veiga, disse, por seu turno, que a agricultura constitui um dos maiores desafios no seu país. Afirmou que Cabo Verde está a introduzir técnicas modernas de irrigação para permitir uma gestão controlada da mesma.
“Temos pouca terra, enquanto Angola tem mais de trinta milhões de terras virgens. O grande desafio é fazer com que os turistas que vão a Cabo Verde possam alimentar-se dos produtos produzidos localmente”, disse.
Já o ministro da Agricultura da Guiné-Bissau, Barros Banjai, afirmou que, no seu país, a maior parte dos produtos são importados, registando-se um défice de cerca de 100 mil toneladas de arroz. “Nós entendemos que em vez de subvencionar os nossos camponeses, devemos subvencionar os camponeses dos países produtores.
Já apresentámos essa proposta na Conferência para que, juntamente com os outros países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), possamos encontrar soluções”, afirmou o ministro.
Para ultrapassar a situação, salientou o representante moçambicano, o Governo relançou a segunda época da campanha agrícola em todo país, com o objectivo dos agricultores aproveitarem para aumentar a produção, principalmente nas zonas baixas.
Moçambique tem estratégia para a redução da fome
Moçambique tem uma estratégia clara para a redução da fome “que está agora a ser implementada ” acrescentou.
“O balanço feito aponta para que Moçambique é sustentável e auto-suficiente na produção do milho e de tubérculos, mas temos problemas na produção de trigo e arroz. O nosso défice tem cerca de 300 toneladas de arroz e cerca de 400 de trigo e a tendência é para inverter a situação até 2011”, sublinhou. Moçambique tem programas específicos de investigação, tanto para a cultura do arroz como para a de trigo. Além disso, salientou Daniel Clemente,” tem um conjunto de acções para tornar a agricultura mais competitiva no sentido de resolver os problemas da fome”.
O ministro da Agricultura, Ambiente, Desenvolvimento Rural e dos Recursos Marinhos de Cabo Verde, José Veiga, disse, por seu turno, que a agricultura constitui um dos maiores desafios no seu país. Afirmou que Cabo Verde está a introduzir técnicas modernas de irrigação para permitir uma gestão controlada da mesma.
“Temos pouca terra, enquanto Angola tem mais de trinta milhões de terras virgens. O grande desafio é fazer com que os turistas que vão a Cabo Verde possam alimentar-se dos produtos produzidos localmente”, disse.
Já o ministro da Agricultura da Guiné-Bissau, Barros Banjai, afirmou que, no seu país, a maior parte dos produtos são importados, registando-se um défice de cerca de 100 mil toneladas de arroz. “Nós entendemos que em vez de subvencionar os nossos camponeses, devemos subvencionar os camponeses dos países produtores.
Já apresentámos essa proposta na Conferência para que, juntamente com os outros países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), possamos encontrar soluções”, afirmou o ministro.
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