Foi publicado este mês, no Journal of Food Protection, um estudo conduzido pelo FoodNet onde se identificou a existência de uma relação entre a infecção por Salmonella e Campylobacter e a condução de crianças com menos de 1 ano em carrinhos de supermercado.
De acordo com o estudo, a Salmonella e a Campylobacter são os principais agentes de gastroenterites, sendo as crianças com menos de 5 anos, as mais afectadas.
Este estudo mostrou que a condução destas crianças nos carrinhos de supermercado, junto à secção de Talho e carne crua embalada, constitui um risco elevado de ocorrência destas infecções. De facto, foi detectada a presença daquelas bactérias na superfície exterior das embalagens de carne crua, em locais de venda a retalho, indicando ser este o factor de transmissão.
“Comparámos crianças que estiveram expostas a embalagens de carne crua com crianças não expostas através das seguintes variáveis: localização da criança no carrinho de supermercado (apenas no assento, apenas no cesto, em ambos) e características sócio-demográficas (nível de escolaridade dos pais, rendimentos do agregado familiar, raça e etnia”, referiram os investigadores.
De entre 1273 respostas, 767 reportaram que as suas crianças visitaram um supermercado na semana anterior e passearam no carrinho de supermercado. De entre estas crianças, 103 (13%) estiveram expostas a produtos cárneos crus. As crianças que estiveram nos cestos dos carrinhos estiveram mais expostas do que as que estiveram apenas nos assentos.
O estudo demonstrou que as crianças expostas àqueles produtos correm risco de infecção, pelo que os pais/acompanhantes devem separá-las dos produtos cárneos crus, colocando-as preferencialmente nos assentos próprios dos carrinhos.
A utilização de embalagens estanques ou colocação das embalagens em sacos de plástico noutro compartimento do carrinho, utilização de desinfectantes para as mãos e informação dos consumidores, são medidas que ajudarão a diminuir o risco de infecções por esta via.
QUALI.PT 18-06-2010
Este estudo mostrou que a condução destas crianças nos carrinhos de supermercado, junto à secção de Talho e carne crua embalada, constitui um risco elevado de ocorrência destas infecções. De facto, foi detectada a presença daquelas bactérias na superfície exterior das embalagens de carne crua, em locais de venda a retalho, indicando ser este o factor de transmissão.
“Comparámos crianças que estiveram expostas a embalagens de carne crua com crianças não expostas através das seguintes variáveis: localização da criança no carrinho de supermercado (apenas no assento, apenas no cesto, em ambos) e características sócio-demográficas (nível de escolaridade dos pais, rendimentos do agregado familiar, raça e etnia”, referiram os investigadores.
De entre 1273 respostas, 767 reportaram que as suas crianças visitaram um supermercado na semana anterior e passearam no carrinho de supermercado. De entre estas crianças, 103 (13%) estiveram expostas a produtos cárneos crus. As crianças que estiveram nos cestos dos carrinhos estiveram mais expostas do que as que estiveram apenas nos assentos.
O estudo demonstrou que as crianças expostas àqueles produtos correm risco de infecção, pelo que os pais/acompanhantes devem separá-las dos produtos cárneos crus, colocando-as preferencialmente nos assentos próprios dos carrinhos.
A utilização de embalagens estanques ou colocação das embalagens em sacos de plástico noutro compartimento do carrinho, utilização de desinfectantes para as mãos e informação dos consumidores, são medidas que ajudarão a diminuir o risco de infecções por esta via.
QUALI.PT 18-06-2010
Comentários: