
Os ministros europeus da Agricultura, chamados hoje a pronunciar-se sobre a autorização da comercialização de vários tipos de milho geneticamente modificado, não chegaram a acordo e reenviaram o assunto para a Comissão Europeia.
Durante uma reunião ministerial no Luxemburgo, não houve maioria contra ou a favor dos milhos híbridos 1507x59122, 59122x1507xNK603, MON88017xMON810, Bt11xGA21 e MON89034xNK603. Os milhos em causa destinam-se à alimentação animal.
Durante uma reunião ministerial no Luxemburgo, não houve maioria contra ou a favor dos milhos híbridos 1507x59122, 59122x1507xNK603, MON88017xMON810, Bt11xGA21 e MON89034xNK603. Os milhos em causa destinam-se à alimentação animal.
Além disso, também não houve maioria para renovar, ou não, a autorização do milho Bt11, informou um diplomata europeu.
Perante as divisões entre os Estados-membros da União Europeia (UE) sobre a questão dos transgénicos, caberá à Comissão Europeia decidir, com base em relatórios científicos de especialistas europeus.
Bruxelas deverá apresentar, a 13 de Julho, uma proposta que consiga ultrapassar as divisões entre os 27 Estados membros, deixando-lhes na mão escolher aplicar, ou não, as autorizações das culturas decididas ao nível europeu.
A Espanha, o maior produtor de milho transgénico MON 810 da Monsanto na UE, criticou este projecto que entrega aos países a decisão. A França, por seu lado, exigiu um reforço dos estudos sobre os efeitos dos OGM na saúde e no Ambiente.
O Reino Unido apoia a iniciativa da Comissão, explicou o seu representante, o vice-ministro da Agricultura, Jim Paice, à margem da reunião no Luxemburgo. “Os OGM têm um papel significativo”, acrescentando que se deve “deixar a escolha para o consumidor”.
Depois do Verão, Bruxelas pretende propor a tolerância da presença de pequenas quantidades de OGM não autorizadas nas importações de rações para animais. Actualmente, está em vigor uma tolerância zero.
Fonte Público 29-06-2010
Perante as divisões entre os Estados-membros da União Europeia (UE) sobre a questão dos transgénicos, caberá à Comissão Europeia decidir, com base em relatórios científicos de especialistas europeus.
Bruxelas deverá apresentar, a 13 de Julho, uma proposta que consiga ultrapassar as divisões entre os 27 Estados membros, deixando-lhes na mão escolher aplicar, ou não, as autorizações das culturas decididas ao nível europeu.
A Espanha, o maior produtor de milho transgénico MON 810 da Monsanto na UE, criticou este projecto que entrega aos países a decisão. A França, por seu lado, exigiu um reforço dos estudos sobre os efeitos dos OGM na saúde e no Ambiente.
O Reino Unido apoia a iniciativa da Comissão, explicou o seu representante, o vice-ministro da Agricultura, Jim Paice, à margem da reunião no Luxemburgo. “Os OGM têm um papel significativo”, acrescentando que se deve “deixar a escolha para o consumidor”.
Depois do Verão, Bruxelas pretende propor a tolerância da presença de pequenas quantidades de OGM não autorizadas nas importações de rações para animais. Actualmente, está em vigor uma tolerância zero.
Fonte Público 29-06-2010
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