fraude alimentar
Bacalhau que é paloco e vaca que é porco. Mel com açúcar. Queijo de cabra feito com leite de ovelha. Peixe com aditivos que retêm a água, tornando-o mais pesado. Estes são alguns (mas nem de perto os únicos) dos logros mais comuns nos alimentos.

Estima-se que um em cada dez produtos seja afetado pela fraude alimentar – que gera lucros ao nível do tráfico de droga.

Um relatório do Parlamento Europeu sobre fraude alimentar, publicado em 2013, identifica, por ordem, os dez produtos com maior risco de falsificação na Europa – azeite, peixe, alimentos biológicos, leite, cereais, mel e xarope de ácer, café e chá, especiarias, vinho e certos sumos de fruta.

Alguns destes alimentos estão igualmente entre as fraudes mais comuns em território nacional, segundo a ASAE: a venda de peixes e carnes diferentes dos declarados ou com aditivos proibidos (para aumentar o peso do alimento), queijos de cabra produzidos com leite de vaca ou ovelha, azeites adulterados com outros óleos vegetais, vinhos caros falsificados e aguardentes vínicas com mistura de destilados mais baratos, como maçã e cana-de-açúcar.

Leia mais sobre este excelente artigo na revista visão:
O mundo escondido da fraude alimentar: Sabe mesmo o que come?

Fonte: Visão 28-04-2018

 

Comentários:

Esta página usa cookies para lhe proporcionar uma melhor experiência. Ao continuar está a consentir a sua utilização.